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quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Alvo


Nas entrelinhas do absurdo
Olhar longevo, mudo e surdo
Homem fadiga, de mãos secas
Extremosa beleza indiferente

Olhos infantis sacrificados
Tempo esgotado de fé e feudos
Homem de pátria pobre
Livre na prisão

Beba jurema, burro de carga
Penalizado amanhecer do dia
Homem enfeitiçado, escravo maltrapilho
Terr'inda amada contudo

Fuja colibri
Há calor em novos ares
Homem faminto, homem coitado
Deveras, acreditou-se um dia nesse Brasil.

Um comentário:

  1. Temos que suportar o peso da humilhação e ainda velar o sono da miséria em berços brasileiros...não,eu fico com a poesia.

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As palavras são mágicas,
Com elas, o pranto
Um sorriso de imensa alegria,
Ou mesmo a totaL DESAPROVAÇÃO