Nas entrelinhas do absurdo
Olhar longevo, mudo e surdo
Homem fadiga, de mãos secas
Extremosa beleza indiferente
Olhos infantis sacrificados
Tempo esgotado de fé e feudos
Homem de pátria pobre
Livre na prisão
Beba jurema, burro de carga
Penalizado amanhecer do dia
Homem enfeitiçado, escravo maltrapilho
Terr'inda amada contudo
Fuja colibri
Há calor em novos ares
Homem faminto, homem coitado
Deveras, acreditou-se um dia nesse Brasil.
Há coisas...
Há 9 anos
Temos que suportar o peso da humilhação e ainda velar o sono da miséria em berços brasileiros...não,eu fico com a poesia.
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