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domingo, janeiro 31, 2010

Confissão

Eu me relato
Mulher solitária e sonhadora
Tentadora, provocante, mas consciente
Infeliz, mas verdadeira
Meus lábios pronunciam a vida
Meus olhos ostentam a liberdade
Meu corpo traduz a ansiedade
De viver e amar
De sorrir e envolver
Faminta e sedenta
Cá estou, incompreendida
Ver o sol se por
Namorar o luar
Contar estrelas
Por um momento recordo-me
Ainda resta-me a vida
È inacreditável nova tragédia
Sou cobaia do coração
Devo experimentar a dor e calar-me
Sonhar e esquecer
Viver e morrer
A vida é um palco
Eu, uma atriz sem memória
Que arranca dor e alegria da platéia
Que liberta os sentimentos
Com minha própria morte dou vida
Eis a liberdade nociva
O tempo perdido